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Autismo em Meninas: Por Que o Diagnóstico é Tão Difícil?

    Você já se perguntou por que o diagnóstico de autismo em meninas é tão difícil? Este é um tema que precisa ser amplamente discutido, especialmente entre famílias, professores e profissionais da saúde.
Muitas meninas conseguem mascarar seus desafios sociais com estratégias de imitação e comportamento aprendido, o que faz com que sejam vistas apenas como “tímidas”, “quietinhas” ou “peculiares”. A dor aqui é profunda: enquanto esses sinais passam despercebidos, elas crescem sentindo que algo está errado, mas sem receber o apoio que precisam.
    É importante reconhecer que as meninas com TEA geralmente apresentam menos comportamentos estereotipados visíveis que os meninos e podem manter contato visual, sorrir e conversar — mas sem compreender as sutilezas da interação social. Elas estão constantemente gastando energia para se adaptar, o que leva a esgotamento emocional e baixa autoestima.
    Por trás de cada sorriso forçado e cada comportamento “socialmente aceito”, pode haver uma menina exausta emocionalmente, tentando se encaixar num mundo que não foi feito para a sua maneira de ser. A falta de reconhecimento dessas dificuldades intensifica sentimentos de inadequação e solidão, criando feridas invisíveis que muitas carregam até a vida adulta.
    O impacto da não identificação é real: essas meninas têm mais chances de desenvolver ansiedade, depressão, transtornos alimentares e problemas de autoestima. Reconhecer o autismo cedo não é apenas um diagnóstico — é uma forma de validar suas experiências e oferecer ferramentas que podem mudar radicalmente seu futuro.
    Se você é mãe, pai, educador ou terapeuta e sente que alguma menina em sua vida “não se encaixa” nos padrões típicos, considere olhar para além das aparências. O diagnóstico correto pode transformar vidas, trazendo alívio, compreensão e estratégias de suporte adequadas.
    Eu vejo você e sua preocupação genuína. Juntos, podemos mudar a trajetória dessas meninas!

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